novembro 10, 2004

Com quatro letrinhas apenas

Fui jogar à bola no outro dia e decidi escrever o nome da minha namorada em golos. Marquei um, marquei dois, isto está a correr bem pensei eu, marquei o terceiro, sou o maior, mas a partir daí a coisa ficou complicada. Ainda bem que só tinha que escrever I-n-ê-s, porque o quarto golo ficou refém das minhas pernas cansadas e da minha forma física merdosa e só surgiu num momento de inspiração individual, em que consegui transcender-me e mostrar a espantosa capacidade de superação do ser humano: o momento em que chutei a bola contra um adversário e ela, inspiradamente, entrou na baliza. Nessa altura ajoelhei-me e dei graças a Deus por a minha linda Inês não se chamar Etelvina, Margarida ou Catarina, já que seria muito difícil ter mais momentos de inspiração como aquele. Assim, decidi que o acento circunflexo era um acessário dispensável e senti-me realizado. O palhaço do Simão ganha mais do que eu, mas nunca vai conseguir escrever M-a-r-i-a-n-a, a não ser a prestações ou a jogar FIFA no PC. Deve ser por isso que tatuou o nome na barriga...

1 comentário:

Anónimo disse...

Que bonitinho, estava aqui a recordar histórias passadas. Quando foi que deixaste de marcar golos a pensar em mim?