dezembro 28, 2004

Aladino Style

Talvez por ser homem e aloirado, há coisas que não percebo nas mulheres. A que me tem provocado maior reflexão ultimamente é o facto de TODAS elas, mais cedo ou mais tarde (mas nunca depois dos 26/27 anos) e por muito alternativas, dreads, casuais, desportivas ou simples que sejam na sua maneira de vestir, comprarem um par (nos casos menos graves) de botas em bico.
Qual será o fascínio obsessivo que as botas em bico exercem sobre as mulheres? Será a forma fálica; a ilusão de que se esfregarem a bota de aladino sai de lá um génio; a própria palavra "bico" e tudo o que lhe está associado? Sinceramente não sei, mas qualquer uma destas razões sugere que o uso de botas em bico está associado com falta de homem. Não, não pode ser por isso, porque a minha namorada comprou umas no mês passado - ah, já sei: é que assim já não precisam de cortar as unhas dos pés (reza, reza...). Diz de tua justiça, mulher de Portugal, e ganha um corta-unhas em Inox.

Choque térmico

Certamente que todos vocês já tiveram a desagradável sensação de arriar o pastel numa casa gelada, fosse na terrinha dos papás ou num chalé qualquer na Serra da Estrela e, portanto, conhecem o processo pelo qual a antecipação mental do choque térmico entre os zero graus da sanita e o calor das vossas bochechas rosadas (ou pretas, que eu não sou racista) leva a uma tentativa de adiamento ad eternum do inadiável.
O facto é que cagar é bom, mas fazê-lo numa sanita fria é muito mau e tira toda a piada à coisa. Imaginem que a sanita está tão fria que vos congela os vasos sanguíneos do rabo, provoca gangrena e vos obriga a amputar uma nádega? Ou então que está tanto frio que ficam colados à sanita e morrem de fome e sede antes que chegue alguém a casa para vos ajudar?
Felizes dos bebés que, estúpidos, por mais que caguem num penico frio continuam a dizer "Mamã, papá, tenho cocó!". E pobres dos esquimós que, para além de terem de comer peixe cru e serem feios, ficam com uma estalactite no cú cada vez que a Mãe Natureza chama...

dezembro 26, 2004

O Espírito Natalício

E é precisamente um mês e um dia depois que volto a partilhar-me neste blog.
Um mês e um dia foi o tempo que demorei a libertar-me da entidade mais pérfida, maliciosa e calculista que conheci até hoje: o Espírito Natalício. Esse grande cabrão, que neste último mês me violentou o corpo e o espírito, fazendo-me passar tardes inteiras em grandes superfícies comerciais à procura de tudo e de nada, que me obrigou a passar noites em claro a pensar em prendas (essas putas), que me chupou monetariamente até ao tutano e me forçou a fazer manualmente aquilo que a sua mente distorcida idealizou e não consegui encontrar nas lojas. Não satisfeito, o sacana enfiou-me num carro e levou-me mesmo até à fronteira com Espanha, obrigando-me a passar o Natal numa terreola perdida e a comer, beber e enregelar até não poder mais. Valeu-me tê-lo envenado com gás flatulento venenoso, provocado pela minha dieta forçada à base de enchidos, filhós, queijo da serra, couves e tinto caseiro.

É melhor teres cuidado, Ano Novo...

novembro 25, 2004

(In)Glória vitória

Hoje é dia de júbilo! Este blog da parvalheira, mal escrito, ensonso e sem graça (mentira, mentira, mentira) ultrapassou as 100 visitas! De facto, sem spots na rádio, tempo de antena na TV e posters na rua, pode-se considerar um autêntico feito nos dias que correm, um caso raro de popularidade. E tudo isto, meus amigos, com base no boca-a-boca, no palavra-puxa-palavra, na minha insistência diária no MSN a impingir o endereço a todos os meus contactos e aos contactos deles, nos e-mails aparentemente banais dirigidos a toda a gente que conheço e nos quais, no final, vem um link subtil que abre as portas maravilhosas da firmeza e da hirteza...
Por isso, quero desde já deixar aqui o meu bem-haja a todos os que tornaram este
momento de glória uma realidade. Dentro em breve vou ter mais visitas que os sites das Finanças e da Quinta das Celebridades juntos.
Por outro lado, tanta gentinha que passou os olhos pelas minhas prosas, tanta plebe que partilhou dos meus sentimentos mais íntimos e das minhas paixões mais secretas, tanta gente adormecida que despertou para a vida com as minhas análises objectivas e sintéticas da realidade e do estado das coisas, e nem uma foi capaz de escrever um comentário! Ora, mas vocês pensam que eu ando aqui a escrever estas algarviadas por gosto? Pensam que é só receber e não deixar nada em troca? Por amor de Deus, o Natal está à porta! Vejam lá se têm piedade e me deixam qualquer coisa, uma palavrinha que seja, uma letra, um asterisco, um espaço em branco... lêem, lêem,lêem e não escrevem nada!

A culpa é do macaco

O pessoal agora anda todo stressado com o pesticidida dos SG's, tanto que muitos até estão a deixar de fumar......................SG - agora fumam Marlboro ou Português Suave. O que é normal, já que toda a gente sabe que o que faz mal, o que causa o cancro, o que corrói as cordas vocais e obriga os velhinhos a andarem com aqueles aparelhos que metem no pescoço e lhes fazem uma voz de robô, o que transforma pulmões-salmão em pulmões-da-Guiné, o que provoca o catarro e torna o cuspo uma amálgama nojenta de bílis, ranhoca, pulmão desfeito e alcatrão é, APENAS E SÓ, o pesticida (esse grande cabrão). E não a nicotina, o alcatrão, o álcool etílico, o chumbo, etc., que se encontra em TODAS AS MARCAS DE TABACO.
É verdade, a culpa é só do pesticida. Nunca ouviram falar dos vitivinicultores da Beira Interior que, há cerca de dois anos, descobriram que tinham cancro? Quem é que vocês acham que eles processaram na altura? Os fabricantes do DDT, pois claro! Como se os três maços e meio de SG por dia tivessem alguma relação... tenham juízo!

novembro 22, 2004

Fungágá

É mau, impiedoso e está em Portugal. O terrorista mais perigoso do momento, conhecido como Frio, foi este fim de semana avistado na Aldeia do Bispo, uma terreola da Beira Interior, onde fez já as suas primeiras vítimas. Depois de deixar a sua marca um pouco por toda a Europa, o temido criminoso parece ter escolhido Portugal como o seu próximo alvo, tal a quantidade de narizes ranhosos entre os habitantes da pacata aldeia. "É verdade," - conta Tiago Mendonça, uma das vítimas de Frio - "desde ontem que 3/4 do meu tempo é passado a fungar. Já me estou a ver a ter de dormir de cabeça para cima, para a ranhoca não escorregar para os lençois! E quem é que me paga os lenços de papel? Este Frio é desumano!"
Sempre alerta, a GNR já vestiu os coletes (polares) de camuflado e preparou uma verdadeira caça ao homem, como nos confidenciou o Sargento Manel Cóias: "Logo à noite apanhamos o gajo, já sabemos pelo FBI que está escondido na Serra da Carochinha, que são aqueles calhaus que se vêm além, está a ver? Mas isso é só mais à noitinha, porque agora vamos comer as lebres que apanhámos ontem enquanto capturávamos o Bin Laden na Serra da Malcata!..."
Entretanto, Frio apareceu hoje na cadeia de televisão Al-ZeroGraaau ameaçando derreter toda a neve da Serra da Estrela e assim arruinar as receitas turísticas da região, caso Durão Barroso não use a sua enorme influência na Comissão Europeia para banir o uso de cachecol nos países da União.

novembro 18, 2004

Olhó coxo!

O meu pai, do alto dos seus 47 anos de sabedoria, disse-me certa vez que os coxos andam sempre aos pares. Para ser mais exacto, a teoria dele é que os coxos, pernetas, aleijados e mancos funcionam como imans, atraindo-se uns aos outros, razão pela qual é impossível avistar um coxo sem ver outro num período máximo de 30 segundos.
Lá fui eu fazer a experiência e só vos posso garantir que a idade é, realmente, um posto. Pois o facto é que, em apenas 13 minutos, vi mais arrastanço de perna do que me consigo lembrar. Aquilo eram pés ao contrário, corcundas a arrastarem-se, velhos com bengalas, jovens com próteses, mongos e mongas e lesões do futebol e as velhotas com aqueles sapatos com saltos de 25 cm porque, coitadas, têm uma perna de Obikwele a contrabalançar uma perna mirrada de anão.
Obrigado, pai, por me abrires os olhos; só me resta agora perpetuar a tua sabedoria testando variações da "teoria do magnetismo" - o próximo passo é observar se as gajas boas também ocorrem aos pares...

novembro 12, 2004

Cinema português

Eu geralmente não costumo ir ao cinema ver filmes portugueses. Mas a culpa não é minha, a questão é que a oferta é muito duvidosa. São sempre os mesmos temas pseudo-intelectuais: a filha da Maria que só tem 14 anos mas já ganha mais a mostrar as maminhas do que o pai mestre em psicologia e a mãe cientista da comunicação (o tema da prostituição infantil); a descoberta do sentido da vida através de um plano fixo de 103 minutos (o tema do sexo +/- explícito); a (re)construção da relação de afecto entre o pai e o filho há muito separados (o tema do pai que foi obrigado pelo tribunal a dar pensão de alimentos ao filho que abandonou aos 3 meses, quando deixou a mulher a viver na rua com um par de cornos).
O que falta aqui, na minha opinião, é variedade de conteúdos e personagens carismáticas - o cinema português não tem, por exemplo, nenhum James Bond ou Conan. Ou melhor, não tinha. Porque eu lembrei-me DA personagem que pode finalmente dar um pontapé nos tomates da conservadora indústria cinematográfica portuguesa e obrigá-la a vergar-se e a rezar no colo do povo que paga bilhete. E essa personagem é - tcharaam! - o Emplastro. Exacto, o mongo que acompanha a equipa do FCP para todo o lado. Digam-me lá onde arranjam alguém com mais carisma, empatia pelas câmaras, simpatia e expressividade? Mete o Robin Williams e o DeNiro a um canto! Até já tenho uma história para o filme - vai chamar-se "Os Diários de Emplastro, Carago!" ou "Emplastro vai a Sevilha" e vai focar a atribulada viagem de milhares de km entre a capital da tripa e Sevilha, para assistir à final da Taça UEFA. E não vão existir as demagogias e conservadorismos do costume: o meu filme vai mostrar tudo, desde os roubos das carteiras das velhinhas para poder pagar a viagem até nuestros hermanos, passando pela prostituição fortuita para poder festejar em grande a inesperada vitória dos azuis da Invicta, até à peregrinação pelos caminhos de Santiago no regresso a casa, onde tem de fazer animação de rua e exibir os dentes de ouro preto para pagar o trajecto de autocarro entre Compostela e o Porto. Pelo meio acontecem ainda uma canonização pelos monges de Santiago, várias orgias, uma relação tórrida com a Marisa Cruz e alguns arrotos. Agora digam lá, não pagavam de bom grado 5 euros, mesmo sem desconto de cartão jovem, para verem tudo isto, ainda por cima grunhido em português? É verdade, estou neste momento em negociações com alguns peritos em línguas antigas para traduzirem e legendarem o antigo dialecto nortenho usado pelo Emplastro ao longo dos 263 minutos de filme...

Blackout

Já me acusaram de estar sempre a falar do Castelo Branco, chegando a pôr em causa a minha virilidade. Eu falo do rapaz porque, maricas ou não, faz-me rir. Seja como for, hoje não vou falar dele. Conseguiram calar-me. Isto já parece o Jornal da TVI.
Não me interessa que o gajo seja paneleiro, que olhe de forma gulosa para o Frotinha ou que tenha os gestos mais efeminados de que há memória. Vocês não querem, eu não falo dele.
Não vou dizer que o tipo fica bem de tanga ou que tem menos barba que o meu primo de 13 meses. Já decidi, e hoje não vou falar dele. Do Castelo Branco. WhiteCastle. O P-A-N-I-L-A-S. Mas amanhã já não prometo nada.

novembro 11, 2004

Casais modernos

Decididamente, não vale a pena fazer planos para o futuro. Estive a falar com uma amiga minha, coitada, está de rastos. Parece que casou os anos o ano passado, mas as coisas estão a correr tão mal que em princípio vai divorciá-los já este ano. E era vê-la, lágrimas nos olhos, enquanto recordava a festa de casamento do ano passado, cheia de gente, as prendas que recebeu, os desejos que pediu quando soprou as velas, tudo na ilusão de uma união para o resto da vida. E afinal, 12 meses depois, acabou tudo. Diz ela que o algarismo das unidades se zangou com o das dezenas, porque este é muito mandão e já por mais de uma vez lhe levantou a mão. Enfim, mais uma vítima de violência doméstica. O pior são mesmo os filhos, 12 meses tão bonitos, o que lhes irá acontecer? Se souberem de alguém que não se importe de acolher um mês lindo e pequenino, digam-me. Estou certo que existem por aí muitas raparigas que, tendo em conta o atraso imprevisto no seu ciclo reprodutor, não se importarão de receber um mês extra. Ou até mais.

novembro 10, 2004

A verdade escondida

Já descobri para que servem as portagens.
Decidi no Domingo ir à capital ver os Diários de Che Guevara (aqui na parvónia só estavam em cartaz filmes do tempo do Orson Wells) e como sou um tipo bem, meti-me no carro e reneguei o meu cartão LXViva (42 euros...) para o fundo da carteira. Toca a abrir direito à 25 de Abril, que já estava atrasado, até que cheguei à ponte do Seixal e (re)descobri as maravilhas das bichas (não, não estou a falar do Castelo Branco). Demorei 43 minutos a percorrer 5 ou 6 kilómetros, o que me permitiu exercitar os tendões e músculos dos pés e pernas na aeróbica do pára-arranca, treinar poses sexys ao volante, gastar uma pipa de massa em gasóleo e ouvir várias vezes as mesmas músicas nas playlists variadas das rádios portuguesas. Mas o melhor foi mesmo a descoberta da função das portagens. Não, ingénuo leitor, a portagem não existe para encher o cú dos políticos ou para fazer a manutenção da rede rodoviária (bem, talvez um bocadinho da primeira.). A portagem existe para nos fazer sentir que valeu a pena estar 43 minutos na bicha. Ora pensem lá: as coisas que conseguem ter de graça não vos parecem sempre de má qualidade, ou com defeito? Quando estão indecisos entre duas coisas semelhantes, não compram a mais cara porque é "melhor"? Então, como é que se iam sentir se depois de estarem tanto tempo no trânsito não pagassem nada? Era o mesmo que dizer que a "vossa" bicha, aquela onde gastaram parte preciosa da vossa vida, não prestava! E provavelmente iam ficar deprimidos, com dúvidas existenciais e até, talvez, pensamentos suicidas. E depois ainda dizem que o Governo não é amigo!...

Com quatro letrinhas apenas

Fui jogar à bola no outro dia e decidi escrever o nome da minha namorada em golos. Marquei um, marquei dois, isto está a correr bem pensei eu, marquei o terceiro, sou o maior, mas a partir daí a coisa ficou complicada. Ainda bem que só tinha que escrever I-n-ê-s, porque o quarto golo ficou refém das minhas pernas cansadas e da minha forma física merdosa e só surgiu num momento de inspiração individual, em que consegui transcender-me e mostrar a espantosa capacidade de superação do ser humano: o momento em que chutei a bola contra um adversário e ela, inspiradamente, entrou na baliza. Nessa altura ajoelhei-me e dei graças a Deus por a minha linda Inês não se chamar Etelvina, Margarida ou Catarina, já que seria muito difícil ter mais momentos de inspiração como aquele. Assim, decidi que o acento circunflexo era um acessário dispensável e senti-me realizado. O palhaço do Simão ganha mais do que eu, mas nunca vai conseguir escrever M-a-r-i-a-n-a, a não ser a prestações ou a jogar FIFA no PC. Deve ser por isso que tatuou o nome na barriga...

Galinhas, ovelhas e psis

Já observaram um psicólogo a ouvir outra pessoa? Está sempre a acenar com a cabeça e a soltar hum-humms ou sims em grunhidos aleatórios, para mostrar que está muito interessado no que a outra pessoa está a contar - seja a morte do cão, o ter borrado o pijama durante a noite ou o facto de ter decido tornar-se vegetariano (ughh!). E isto estaria tudo muito bem, se não o fizesse parecer uma galinha desmiolada. Vejam a Quinta das Celebridades, observem as galinhas (aquelas com asas, não as outras) que passeiam pela herdade WhiteCastle e reparem como a cada passo corresponde uma acenadela de cabeça. As galinhas são umas catitas! ("cócó-ró tá-se bem?", "córó-có yah tudo!"). Bem, eu estava na minha aulinha de segunda à noite, e de repente dei por mim rodeado por 13 galinhas. Pior, dei por mim a abanar a cabeça ao ritmo das palavras do ilustre professor! Sempre ouvi dizer que as galinhas são os animais mais estúpidos que existem, a par, talvez, das ovelhas. E as "cabeçadas" dos psicólogos são sempre acompanhadas por humm-hums iguais ao balir das ovelinhas. Será que isto quer dizer alguma coisa?

novembro 07, 2004

A inevitabilidade Darwiniana

A minha Internet deve ter-se engasgado com uma espinha de bacalhau ao almoço, porque estive 3 1/4 de hora a tentar entrar aqui e não consegui. Tive de esperar duas horas enquanto a desgraçada comia bolinhas de pão e bebia água para desentupir o cabo.
É por estas e por outras que os vegetarianos tem cada vez mais adeptos. A "comida" deles não tem espinhas, é só engolir. Pode saber a merda, mas depois de nos habituarmos marcha tudo: soja, tofu, fru-fru, cucu, escolham vocês. Nunca haverá um vegetariano que morra por asfixia durante uma refeição, porque a "comida" deles é mole e pastosa, apesar de nojenta, e é por isso que, a médio/longo prazo, a selecção natural vai prevalecer e os vegetarianos vão dominar a Terra. Por isso e porque a Net deles não se engasga, o que lhes dá uma vantagem desleal sobre nós, por exemplo, nos jogos de copas online.
Assim não jogo.

novembro 06, 2004

"C**a, she wrote"

Ia ontem no barco para Lx, recostado no meu assento almofadado de alto-nível, quando reparei na palavra que estava escrita no banco da frente: "cona". Curto e groso, como eu gosto, sem a primeira letra maiúscula nem sinais de pontuação. E vai daí, pus-me a pensar quem teria sido o autor(a) de tamanha obra literária:
Hipótese 1 - uma jovem adolescente feminista que veio, assim, expressar o seu desejo de emancipação e a revolta contra os colegas de escola que lhe chamam "tábua", "lingrinhas" e "aborto";
Hipótese 2 - um tarado com barba de 3 dias, palito na boca e corrente de ouro ao pescoço que ficou excitado com a sra. do bar;
Hipótese 3 - uma mulher que estava com o período e se esqueceu dos evax;
Hipótese 4 - um atrasado mental que escreveu 4 letras aleatórias formando, por acaso, uma palavra, antes da mãe ter reparado e lhe ter dado um calduço.
Como os barcos agora só demoram quinze minutos, não tive tempo para imaginar mais hipóteses. Fosse quem fosse, é pena o marinheiro não o(a) ter topado(a) e dado um castigo na casa das máquinas.
Escrevam as vossas sugestões. A mais original ganha uma tiara de plástico que comprei na quinta feira a um monhé no bairro alto.